Como o processo de Hunting contribui no RH

O Hunting é uma técnica de recrutamento que pode tornar esse processo mais assertivo e ajudar a empresa a trazer os profissionais ideais para somar à equipe. No entanto, essa opção demanda uma postura mais proativa e estratégica do RH, que nem sempre têm condições de realizar esse trabalho com a qualidade que merece.

Quer “caçar” os melhores profissionais do mercado e trazê-los para o seu negócio? Conheça o Hunting e como adotar essa técnica na sua realidade! 

O que é Hunting no RH? 

Ter uma equipe competente é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Entretanto, todo RH sabe como os processos de recrutamento e seleção podem ser complexos e acabarem não atraindo os profissionais mais adequados para a vaga disponível ou até mesmo para o perfil da organização. 

Por isso, em vez de ficar esperando as candidaturas, muitas empresas preferem correr atrás dos talentos — especialmente por meio de uma técnica de recrutamento chamada Hunting. Basicamente, nesse método é realizada uma busca ativa dos profissionais que mais se encaixem no perfil ideal da oportunidade e da própria companhia, considerando tanto suas experiências e conhecimentos técnicos como também o seu lado comportamental. 

Ou seja, em vez de divulgar determinada vaga e torcer para que os melhores candidatos apareçam, como no modelo tradicional (também chamado de Search), o RH age de forma proativa para sondar os talentos do mercado — mesmo aqueles que no momento estejam indisponíveis — para atraí-los para a empresa. 

Quais as vantagens do processo de Hunting no RH?

Um dos maiores desafios dos RHs na atualidade é encontrar e reter os talentos na empresa. Muitas organizações enfrentam problemas como um alto nível de turnover ou a dificuldade de achar profissionais qualificados para determinadas funções, especialmente ao usar métodos convencionais de recrutamento.

O Hunting pode ser uma alternativa para contornar problemas como estes. Primeiramente, esse modelo ajuda a organização a ser mais assertiva em suas contratações, pois há uma espécie de pré-seleção antes das outras etapas do processo seletivo. A busca ativa pode encontrar profissionais incríveis, mas que passariam batido pelos anúncios das vagas, especialmente se eles já estiverem atuando em outra empresa. 

Além disso, esse cuidado maior com a seleção também contribui para reduzir a rotatividade dentro da organização, pois serão contratadas as pessoas que verdadeiramente sejam do perfil da oportunidade e da companhia. 

Ou seja, no fim das contas a empresa irá contar com profissionais qualificados e que estejam alinhados à cultura organizacional. No entanto, é importante pontuar que o Hunting é um processo que costuma exigir mais tempo e esforços do RH do que os métodos tradicionais, pois é necessário pesquisar, identificar e abordar os candidatos que se encaixem no perfil desejado, além de confirmar se eles estão efetivamente de acordo com este ideal. 

Como estruturar um processo de Hunting

Como em qualquer processo de recrutamento e seleção, é fundamental estruturar como o Hunting será adotado pelo RH para aproveitar o melhor deste método Algumas empresas inclusive contam com um especialista, o Headhunter, para conduzir essa estratégia. 

Mas, com ou sem esse profissional, existem alguns passos importantes de serem aplicados nessa operação:

1- Escolha pelo Hunting

Esse método tem suas vantagens, mas também suas particularidades e demandas específicas. É importante se certificar que o Hunting é o melhor método para a situação: por exemplo, ele não é indicado para uma contratação de urgência, justamente por demandar mais tempo e esforços durante o processo. 

Enquanto isso, se o RH não quer ter que fazer a triagem de uma grande quantidade de currículos, com candidatos que nem sempre vão realmente se adequar a oportunidade, ele pode assumir uma postura mais proativa para evitar todo esse processo. Além disso, o Hunting pode ajudar a ter profissionais ainda mais qualificados para as áreas estratégicas da organização. 

2- Definição do perfil ideal

Antes de começar a busca deve-se estipular qual é o profissional ideal para assumir a vaga e trabalhar na empresa: quais são suas competências técnicas? Experiências? Habilidades sociais? Perfil comportamental? Valores? Expectativas em relação ao trabalho? São parâmetros como estes que irão ajudar o RH a avaliar quem deve ser abordado. 

3- Escolher os canais de pesquisa

Depois de definido o perfil ideal deve-se começar a busca ativa em diferentes canais. As redes sociais são grandes aliadas nesse processo, além dos bancos de talentos e plataformas relacionadas à vida profissional. 

4- Definição das estratégias de abordagem

A abordagem ao profissional desejado deve ser feita de forma respeitosa, amigável e não invasiva. A conversa deve despertar o interesse da outra parte, mas com transparência e honestidade na proposta. 

Além disso, deve-se definir anteriormente quais serão as condições de trabalho e a remuneração e benefícios, oferecendo uma oferta atraente e que valorize o profissional — ainda mais se ele já estiver atuando em outra organização. 

5- Aplicação de testes e entrevistas complementares

Nenhuma pesquisa prévia é capaz de obter todas as respostas ou revelar o perfil técnico e comportamental de alguém. Por isso, após essa conversa e o aceite do profissional, ele deve participar de outros métodos de seleção de talentos.

Testes diversos (como técnicos e de personalidade), entrevistas comportamentais e diversas… várias ferramentas tradicionais podem ser aplicadas nesta etapa para se certificar que o profissional realmente se encaixa no perfil desejado.

E, quando essa informação é confirmada e o profissional aceita a proposta, a empresa pode contar com um colaborador altamente qualificado para a função, dinâmica interna e cultura organizacional. 

Por que terceirizar o processo de Hunting? 

Apesar de todas as vantagens, nem todas as organizações têm condições de investir em um processo de Hunting. Muitas não podem dispor de tanto tempo até a finalização da contratação ou não sabem nem por onde começar a buscar os profissionais, ainda mais se eles atuarem em áreas bastante especializadas. 

Em casos como estes e em outras circunstâncias é possível terceirizar a operação de recrutamento e seleção, tendo a ajuda de uma parceira para fazer a pesquisa, identificação, abordagem e contratação dos profissionais ideais para a empresa. 

Essa prestadora de serviços costuma ter experiência nesse processo, conhecendo os canais mais adequados para “caçar” os profissionais, dominando as melhores práticas de abordagem e aplicando os métodos mais assertivos para assegurar se o candidato é realmente aquele que a empresa precisa. 

Mas, é importante contar com uma empresa de terceirização confiável e eficiente para trazer os talentos para a equipe e auxiliar a contratante em todo o processo. E, se for o caso, também contribuir na gestão de pessoas e no cumprimento das obrigações legais e trabalhistas. 

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