Apr 20, 2023
Aplicar entrevistas comportamentais durante os processos seletivos é importante para conhecer o perfil dos candidatos e descobrir qual deles mais se encaixa nas exigências da função e na cultura da empresa. Avaliar os profissionais para além de suas competências técnicas ajuda a evitar uma série de problemas na equipe mais tarde.
Traga os melhores talentos para sua empresa! Saiba como usar a entrevista comportamental na seleção de novos funcionários e tenha profissionais completos no seu time.
Basicamente, é uma ferramenta de RH usada nos processos seletivos para identificar o perfil, características e habilidades sociais dos candidatos. A entrevista comportamental busca conhecer melhor esse lado dos profissionais para avaliar se seu caráter e postura se encaixam com a dinâmica da equipe, cultura organizacional e demandas da vaga pleiteada.
Por meio de perguntas e testes, o RH ou empresa contratada irá desvendar padrões no comportamento dos candidatos para identificar seus pontos fortes e passíveis de melhorias, suas virtudes, lacunas e perfil pessoal. Assim, é possível estimar como seria sua postura no dia a dia do trabalho, sua relação com os colegas e com a liderança, além do seu alinhamento com os valores internos.
Algumas empresas adotam essa ferramenta também para conhecer seus atuais colaboradores e usar as informações para fortalecer as estratégias de treinamento corporativo e desenvolvimento de pessoas. Mas, no caso do recrutamento e seleção, adotar esse controle é fundamental para evitar problemas mais tarde.
Existem vários tipos de entrevistas de emprego adotadas no processo seletivo. No entanto, a comportamental tem sua importância em auxiliar a identificar o melhor profissional para a vaga e para a empresa em si, levando em consideração fatores que também influenciam na produtividade e qualidade do serviço do novo colaborador e até mesmo no clima organizacional.
Um candidato pode ter um currículo forte, sendo formado em instituições renomadas e com uma experiência invejável, mas ainda assim não ser uma boa escolha para a companhia — se seu caráter ou comportamento não forem alinhados com o que a empresa deseja no seu quadro de funcionários ou que o próprio cargo demanda.
Alguém que vai assumir a posição de liderança, por exemplo, precisa ter habilidades como boa comunicação e organização para cumprir suas demandas com qualidade. Um líder que não sabe se comunicar com sua equipe acaba tendo problemas no grupo como retrabalho, conflitos e desmotivação dos colaboradores.
Quando não há o cuidado de se entender o perfil comportamental dos profissionais, há o risco de contatar alguém que não vai se encaixar na dinâmica interna e — além da possibilidade de incentivar a criação de um clima ruim — poderá eventualmente sair da empresa. Em larga escala, essa situação levaria a um aumento do turnover na equipe, gerando assim ainda mais prejuízos para o negócio.
Adotar as entrevistas comportamentais ajuda o RH ou organização parceira a identificar os profissionais que tenham a postura e habilidades sociais desejadas para a empresa, contribuindo para que verdadeiros talentos somem à equipe.
Primeiramente, o RH e a empresa parceira devem definir algumas perguntas para a entrevista. Essas questões tem que instigar o profissional a explicar como agiria ou já agiu em determinadas situações específicas, revelando alguns padrões de comportamento em suas experiências.
Algumas organizações adotam softwares e plataformas para realizar esse processo, definindo as perguntas previamente e permitindo com que as ferramentas façam a triagem das respostas e apresentem os candidatos que melhor pontuaram nessa etapa. Outras preferem fazer esse processo manualmente, conversando pessoalmente com os profissionais.
Realizar uma entrevista comportamental é uma tarefa mais complexa do que possa aparentar — afinal, não é fácil instigar os candidatos a revelarem seu caráter e comportamentos com fidelidade.
No entanto, existem algumas condutas que facilitam esse processo e aumentam o seu grau de eficiência.
O primeiro passo começa na formulação da vaga: é fundamental definir quais são as habilidades comportamentais que o profissional deve ter para assumir o cargo e para também estar alinhado à cultura interna. Assim, deve-se comparar as respostas dos candidatos com esses parâmetros para avaliar sua compatibilidade com a oportunidade.
Uma etapa essencial nesse processo é a escolha das perguntas. Elas devem levar em consideração o cargo pleiteado, as atividades diárias, as habilidades desejadas e a cultura organizacional, estimulando que o candidato revele padrões de comportamento durante a conversa.
Nessa entrevista pode-se usar cenários fictícios relacionados às demandas da função ou então pedir para que o profissional traga exemplos de situações que ocorreram em sua carreira ou vida pessoal, entre outras questões que possam ser pertinentes nesse contexto.
Quanto mais assertivas forem as perguntas, será possível extrair mais respostas conclusivas dos entrevistados — e sem alongar demais essa etapa do processo seletivo.
Além dessa entrevista, algumas empresas utilizam testes comportamentais para conhecer aprofundadamente o perfil dos candidatos por meio de outras metodologias e ter mais informações sobre sua postura no dia a dia. E, dessa forma, ter em mãos uma avaliação mais completa a respeito dos profissionais que pretendem entrar na equipe.
Essa é a etapa-chave de todo o processo: é fundamental formular questões que instiguem os indivíduos a revelar padrões de comportamento, mas que não sejam impertinentes ou discriminatórias — caso contrário, podem acabar prejudicando a experiência dos candidatos.
A capacidade de adaptação é essencial no ambiente de trabalho atual, onde mudanças são constantes e inevitáveis. Avaliar como os candidatos lidam com mudanças e novos desafios é crucial para garantir que eles possam se ajustar rapidamente e continuar sendo produtivos. Segundo a pesquisa do LinkedIn, a adaptabilidade é uma das soft skills que 46% dos lideres procuram.
Avalia a flexibilidade e capacidade do candidato de se adaptar a novas circunstâncias.
Examina a habilidade do candidato de adquirir novos conhecimentos de forma rápida e eficaz.
Avalia a capacidade do candidato de reorganizar suas prioridades de forma eficiente.
Analisa a habilidade do candidato de aceitar feedback construtivo e fazer mudanças necessárias.
Avalia a capacidade do candidato de se adaptar a novos ambientes de trabalho e culturas organizacionais.
A contribuição à cultura de uma empresa é fundamental para garantir um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo. Os candidatos que se alinham bem com os valores e a cultura da empresa tendem a ser mais engajados e satisfeitos com seu trabalho. Segundo a pesquisa do LinkedIn, avaliar como os candidatos podem contribuir para a cultura organizacional é uma parte importante do processo de entrevista. Um relatório da Deloitte mostrou que empresas com práticas inclusivas geram até 30% mais receita por funcionário
Avalia a proatividade do candidato em contribuir positivamente para o ambiente de trabalho.
Examina a capacidade do candidato de trabalhar bem em equipes diversificadas e respeitar diferentes perspectivas.
Avalia a habilidade do candidato de resolver conflitos de maneira construtiva e de aprender com essas experiências.
Analisa a capacidade do candidato de promover um ambiente inclusivo e de apoio.
Avalia o alinhamento do candidato com os valores da empresa e sua disposição de agir em defesa deles.
A colaboração eficaz é crucial para o sucesso de qualquer equipe. Em um ambiente de trabalho colaborativo, os membros da equipe compartilham conhecimentos, apoiam-se mutuamente e trabalham juntos para alcançar objetivos comuns.
Avalia a capacidade do candidato de trabalhar em equipes interdepartamentais e de facilitar a comunicação entre diferentes grupos.
Examina a flexibilidade do candidato em adaptar seu estilo de trabalho para melhorar a colaboração.
Avalia a habilidade do candidato de superar obstáculos em um ambiente colaborativo e de encontrar soluções eficazes.
Analisa a capacidade do candidato de delegar responsabilidades e de manter a equipe focada em objetivos comuns.
Avalia a disposição do candidato de apoiar e ajudar colegas, contribuindo para um ambiente de trabalho colaborativo e solidário.
A liderança é uma competência essencial para guiar equipes, inspirar confiança e alcançar metas organizacionais. Mesmo para posições que não são explicitamente de liderança, a habilidade de influenciar e motivar colegas é extremamente valiosa.
Avalia a capacidade do candidato de assumir a liderança em momentos críticos e de enfrentar desafios com eficácia.
Examina a habilidade do candidato de inspirar e motivar uma equipe para alcançar objetivos comuns.
Avalia a capacidade do candidato de tomar decisões difíceis e de comunicá-las de maneira eficaz e sensível.
Analisa a habilidade do candidato de mediar conflitos e de promover um ambiente de trabalho harmonioso.
Avalia a capacidade do candidato de identificar oportunidades de melhoria e de liderar iniciativas de mudança.
Identificar candidatos com alto potencial de crescimento é crucial para o desenvolvimento a longo prazo da empresa. Esses candidatos demonstram capacidade de aprender, se adaptar e assumir responsabilidades crescentes ao longo do tempo.
Avalia a capacidade e a disposição do candidato de buscar e adquirir novas habilidades de forma proativa.
Examina a disposição do candidato de enfrentar desafios e de crescer através de experiências novas e difíceis.
Avalia a habilidade do candidato de receber e agir sobre feedback, demonstrando crescimento e desenvolvimento contínuos.
Analisa a disposição do candidato de assumir novas responsabilidades e de se preparar adequadamente para novos desafios.
Avalia a capacidade do candidato de identificar áreas de melhoria e de tomar iniciativas para implementar mudanças positivas.
Questões como estas estimulam os candidatos a demonstrar seus comportamentos e pontos de vista, revelando se estão de acordo com o perfil que a empresa procura ou não.
Por ser um desafio conseguir revelar essas informações de forma eficiente, algumas organizações preferem deixar que parceiras especializadas façam seu recrutamento e solução. Essas parceiras aplicam técnicas e ferramentas ainda mais assertivas para compreender o perfil comportamental dos profissionais além de suas experiências formais.
Essa opção é ainda mais vantajosa quando se adota o serviço de outsourcing, contando com profissionais especializados em áreas estratégicas no negócio — fortalecendo a equipe e gerando mais resultados.
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